Empreendimentos ambientais: buscam-se novas empresas para reinventar a economia

Os empreendimentos com propósito ou do “quarto setor” podem protagonizar uma mudança urgente de modelo econômico que sintonize com a natureza e gere empregos verdes. Nos podcast Somos Ibero-América, conversamos com mulheres líderes destes setores emergentes que estão protagonizando esta transformação.

Empreendimentos ambientais: buscam-se novas empresas para reinventar a economia

Nunca, antes como hoje as ideias inovadoras podem salvar o planeta. Nunca, antes como hoje foi tão urgente fazer as pazes com a natureza reimaginando a economia antes de chegar a pontos de não retorno que comprometam a nossa própria existência.

A recuperação econômica após a pandemia da COVID-19 deve se sustentar em setores que, além de gerar bem-estar econômico, assegurem a saúde da natureza e, portanto, a nossa própria saúde.

A Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) identifica sete setores econômicos cruciais para uma “recuperação transformadora”: energias renováveis, mobilidade sustentável, revolução digital, indústria da saúde, bioeconomia e soluções baseadas na natureza, economia circular e turismo sustentável.

E é que muitas das inovações e dos empreendimentos de hoje serão os que se convertam na economia e nas empresas do amanhã. Empresas com consciência meio ambiental que melhoram seu entorno e produzem empregos mais verdes estão chamadas a gerar mudanças no paradigma econômico lineal de extração, transformação, consumo e descarte, o qual está provocado a degradação ambiental que temos hoje.

As “empresas com propósito” também chamadas do quarto setor que proliferaram na Ibero-América pela mão da inovação, estão produzindo mudanças positivas com triplo impacto: social, econômico e meio ambiental, sem renunciar à rentabilidade econômica.

Como podem estes empreendedores e empresas apoiar esta necessária mudança de paradigma econômico? Para responder a esta pergunta, conversamos com três mulheres que estão protagonizando esta transformação com seu trabalho diário. Duas delas lideram empresas de economia circular, um setor que, segundo estimações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), poderia gerar 4,8 milhões de empregos na Ibero-América para o ano de 2030 e a terceira coordena o Observatório Ibero-americano de Desenvolvimento Sustentável e Mudança Climática, que apresentou seu segundo relatório na Cúpula Ibero-americana.

Nos podcast do “Somos Ibero-América” conversamos com Verónica de la Cerda, CEO da empresa chilena TriCiclos, Patricia Astrain, fundadora de Recircular e Rosa Castizo.  ⬇️