Cooperación: inmolarse para sobrevivir

Para dar una respuesta eficaz a las demandas de la agenda global de desarrollo sostenible, la cooperación tiene que renovarse en un modelo cuyas constantes sean las alianzas, la flexibilidad y la innovación

Los pigmeos bambuti piden tierra

Las comunidades de la reserva congolesa de Itombwe luchan por su territorio en una de las selvas más densas y conflictivas del mundo. Lo contamos en el segundo episodio de ‘Reservados’

Rumo a um BNDES mais eficaz

Banco de desenvolvimento brasileiro se beneficiaria de reformas que visam aumentar o seu potencial operacional, revela novo estudo do Banco Mundial WASHINGTON, 14 de julho de 2017— Reformas mais abrangentes de modernização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podem incentivar o crescimento da produtividade e a criação de emprego no Brasil por meio do uso mais eficiente do capital de investimento, segundo o novo estudo do Grupo Banco Mundial "Rumo a um BNDES mais eficaz", lançado recentemente. O estudo traz recomendações ao governo brasileiro para tornar o BNDES um banco de desenvolvimento mais eficaz e especializado, deixando-o menos dependente dos investimentos públicos e menos vulnerável a interferências, por meio da melhoria dos processos de tomada de decisões e da governança interna. Elaborado por 5 especialistas da Prática Global de Finanças e Mercados (F&M, na sigla em inglês) do Grupo Banco Mundial, o estudo visa contribuir com o atual debate brasileiro sobre a melhoria das operações do BNDES e o fortalecimento do seu papel na economia do país a médio e longo prazos. Ao capacitar o BNDES com os recursos plenos de um banco de desenvolvimento, capaz de fornecer tanto assistência técnica como financiamento aos seus clientes, o Brasil poderá alocar melhor o capital de investimento para as empresas de pequeno e médio porte mais promissoras, que são justamente as que têm maior potencial para gerar empregos, rendas e riqueza. “O fortalecimento do BNDES pode ajudar a liberar todo o potencial das empresas mais promissoras do país em termos da capacidade elevada de crescimento,” afirmou Martin Raiser, Diretor do Banco Mundial para o Brasil. “Os bancos de desenvolvimento de outros países vêm deixando cada vez mais de ser meros credores para alavancar financiamentos comerciais por meio de garantias e outros instrumentos, combinando assistência técnica e financeira de forma a fomentar a inovação e a geração de empregos, e o BNDES pode se beneficiar muito dessas experiências,” complementou o Diretor. O estudo também salientou o papel catalítico do BNDES de levantar recursos para o financiamento de obras de  infraestrutura. Os autores argumentam que o BNDES, ao invés de financiar diretamente essas obras, poderia ajudar a direcionar os fundos de investidores privados para projetos de infraestrutura como contratos público-privados, por exemplo. O uso de debêntures padronizadas, que dão garantias durante o período da obra e pagam juros ao longo da validade do título, pode também ser uma boa solução para atrair uma quantidade substancial de recursos privados para o financiamento de obras públicas de infraestrutura. “Esperamos que este estudo, feito por alguns de nossos principais especialistas na área de financiamento para o desenvolvimento, traga uma forte contribuição para o atual debate no Brasil ao oferecer uma gama de opções organizacionais, operacionais e também de políticas,” disse Ceyla Pazarbasioglu, Diretora Sênior da Prática Global de Finanças e Mercados. “O financiamento de longo prazo sempre esteve no centro dos objetivos do BNDES, e esse objetivo é muito mais relevante agora, mas a instituição precisa aprimorar a sua forma de operar.” O esclarecimento dos procedimentos de tomada de decisão da instituição e o fortalecimento dos seus processos internos de governança poderão melhorar a utilização dos recursos financeiros do BNDES direcionando-os para as atividades de maior impacto. Em tempos de duras restrições ao uso de recursos públicos, estes pontos são particularmente importantes, de acordo com o estudo. “Um dos aspectos do atual debate no país diz respeito à proposta recente do governo de revisar as taxas de juros para financiamentos de longo prazo com a introdução da Taxa de Longo Prazo (TLP). Embora este novo estudo do Banco Mundial tenha sido finalizado antes da proposição da reforma, considero-a muito bem elaborada e entendo que ela oferece solução bastante significativa para as questões levantadas em nosso trabalho,” afirmou Cláudio Frischtak, principal autor do estudo. Segundo algumas das principais recomendações sugeridas pelo estudo, o BNDES deve:Separar a decisão de oferecer financiamento de longo prazo da decisão de fornecer subsídios;Repensar seu critério de seleção para projetos e empresas, inclusive na área de infraestrutura; eRevisar sua estratégia de financiamento de forma a incluir os mercados de capitais doméstico e internacional e diminuir sua dependência de empréstimos do governo brasileiro e do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

The World Bank Group presents its Country Partnership Strategy for Brazil

WASHINGTON, July 13, 2017 – The World Bank’s Board of Executive Directors endorsed today the 2018-2023 Country Partnership Framework (CPF) for Brazil. This CPF covers a period of six years and guides the work of the International Bank for Reconstruction and Development (IBRD), the International Finance Corporation (IFC) and the Multilateral Investment Guarantee Agency (MIGA) in the country. The CPF is underpinned by the Systematic Country Diagnostics (SCD), the World Bank Group’s comprehensive analysis of the opportunities and challenges for Brazil to achieve poverty reduction and shared prosperity in a socially and environmentally sustainable way, and builds on extensive consultations with the federal and subnational governments, the private sector, civil society and academic experts. The Brazil Partnership Framework has three main focus areas: fiscal consolidation and government effectiveness; private sector investment and productivity; and equitable and sustainable development. “The new Country Partnership Framework for Brazil supports the country as it addresses the serious fiscal challenges it faces and lays the ground for a new, more sustainable development model. It continues the strong focus on improved service delivery and social inclusion that was at the center of the previous strategy, but with a growing emphasis on new management models that promise to increase the efficiency and efficacy of the public sector in addition to safeguarding access for the poor”, said Martin Raiser, World Bank director for Brazil. Throughout the three focus areas, the CPF will aim to leverage private sector initiative and investment, recognizing the scope for efficiency gains while emphasizing the importance of a sound regulatory framework and strong governance to appropriately assess and share risks. “In the next years, the private sector will play a crucial role in supporting Brazil’s growth. The country will continue to face significant challenges in the path of sustainable social and economic development, and one way to help address them at a time of fiscal constrains is to mobilize a large amount of long-term investments into key sectors of the economy. The success that Brazil will have in this important journey will rely on the partnership between private and public sectors”, said Hector Gomez Ang, IFC country head for Brazil.   The CPF maintains the engagement in natural resource management and in climate change adaptation and mitigation issues, aiming to leverage partnerships in support of Brazil’s global leadership role in this area. Finally, it envisages a greater role for the World Bank Group in advocacy with the broader public to help build consensus on the fundamental development challenges facing the country. Throughout the duration of this strategy (2018-2023), the International Bank for Reconstruction and Development (IBRD), the International Finance Corporation (IFC), and the Multilateral Investment Guarantee Agency (MIGA) will work side by side to achieve tangible results in fiscal management, social protection, education and health. The CPF envisages an extensive mid-term review after two years to take account of new emerging priorities at the beginning of a new electoral cycle.  For more information, please visit: www.worldbank.org/brVisit us on Facebook: http://www.facebook.com/worldbankBe updated via Twitter: http:// www.twitter.com/bancomundialbr For our YouTube channel: http://www.youtube.com/user/alcregion2010

Grupo Banco Mundial apresenta sua Estratégia de Parceria para o Brasil

WASHINGTON, 13 de julho de 2017 – O Conselho de Diretores Executivos do Banco Mundial ratificou hoje a Estratégia de Parceria de País (Country Partnership Framework – CPF, na sigla em inglês)  para o Brasil. Este CPF cobre um período de seis anos (anos fiscais de 2018 a 2023) e orienta o trabalho do Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD), da Corporação Financeira Internacional (IFC) e da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA) no país. O CPF tem como base o Diagnóstico Sistemático de País (SCD), análise abrangente do Grupo do Banco Mundial sobre as oportunidades e desafios para o Brasil alcançar a redução da pobreza e a prosperidade compartilhada de forma social e ambientalmente sustentáveis e é resultado  de extensas consultas com os governos federal e estaduais, setor privado, sociedade civil e especialistas acadêmicos. A Estratégia de Parceria para o Brasil tem três áreas principais: consolidação fiscal e eficácia de governo; investimento e produtividade do setor privado; e desenvolvimento equitativo e sustentável. "A nova Estratégia de Parceria para o Brasil apóia o país na medida em que aborda os sérios desafios fiscais enfrentados e estabelece um novo modelo de desenvolvimento sustentável. Continua com forte foco na melhoria da prestação de serviços e inclusão social que estavam no centro da estratégia anterior, mas com uma crescente ênfase em novos modelos de gerenciamento que prometem aumentar a eficiência e a eficácia do setor público, além de salvaguardar o acesso para o pobre", disse Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para o Brasil. Dentro das três áreas de foco, o CPF procurará alavancar a iniciativa e o investimento do setor privado, identificando oportunidades para ganhos de eficiência, enfatizando a importância de um sólido quadro regulatório e uma governança forte para avaliar e compartilhar riscos adequadamente. "Nos próximos anos, o setor privado desempenhará um papel crucial no apoio ao crescimento do Brasil. O país continuará enfrentando desafios significativos no caminho do desenvolvimento social e econômico sustentável, e uma maneira de ajudar a enfrentá-los, em um momento de restrições fiscais, é mobilizar uma grande quantidade de investimentos de longo prazo em setores-chave da economia. O sucesso que o Brasil terá nesta importante jornada terá como base a parceria entre os setores privado e público", afirma Hector Gomez Ang, representante da IFC para o Brasil. O CPF mantém o envolvimento na gestão de recursos naturais e em questões de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, visando alavancar parcerias em apoio ao papel de liderança global do Brasil nesta área. Finalmente, prevê uma maior atuação do Grupo Banco Mundial em advocacy junto ao público em geral para ajudar a construir consenso sobre os desafios fundamentais para o desenvolvimento que o país enfrenta. Ao longo da duração desta estratégia (2018-2023), o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD), a Corporação Financeira Internacional (IFC) e a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA) trabalharão lado a lado para obter resultados tangíveis em gestão fiscal, proteção social, educação e saúde. O CPF prevê uma extensa revisão após dois anos para avaliar as novas prioridades emergentes no início de um novo ciclo eleitoral.Para mais informações: www.worldbank.org/brVisite o Facebook: http://www.facebook.com/bancomundialbrasilAtualize-se no Twitter: http:// www.twitter.com/bancomundialbr Nosso canal no YouTube: http://www.youtube.com/user/alcregion2010

Una estrategia de educación financiera para las distintas etapas de la vida

En Colombia, 64 por ciento de las personas planifican sus gastos para menos de un mes o, peor aún, no cuentan con ningún plan para calcular el dinero que van a gastar, de acuerdo con datos del Banco Mundial. Ante esta realidad, el gobierno de Colombia lanzó en junio 2017 la Es­trategia Nacional de Educación Económica y Financiera (ENEEF) orientada a mejorar la formación en dichas áreas en las distintas etapas de la vida de las personas. Su objetivo es lograr que dicha educación llegue a todos los colombianos y facilite el cambio hacia un mayor crecimiento, capacidades y confianza en el uso de recursos económicos personales, de los negocios, y de la economía del hogar, además de frente al fraude. La estrategia, que contó con el apoyo técnico del Banco Mundial y tuvo en cuenta las características del país y las buenas prácticas de la OCDE, priorizará sus esfuerzos en cinco segmentos poblacionales: ·        Educación formal —es decir niños, niñas y jóvenes—; ·        Población en etapa laboral activa; ·        Población vulnerable; ·        Microempresarios; ·        Protección de la vejez y la previsión para el retiro. Además, incorporará un sistema de monitoreo que permitirá evaluar su impacto y hacer seguimiento a las metas establecidas. El Ministro de Hacienda, Mauricio Cárdenas, aseguró que a través de esta estrategia los colombianos podrán tomar decisiones más informadas en el manejo de sus finanzas y protegerse frente al fraude y otros riesgos, además de contribuir así con la estabilidad económica del país. Esta iniciativa también ha puesto a disposición del público el primer portal web de educación económica y financiera del gobierno: http://www.pesospensados.gov.co/ . Allí los colombianos podrán consultar y aprender sobre presupuesto, ahorro, crédito, seguros, pensiones, inversiones, productos y servicios, protección y prevención del riesgo, entre otros. Los contenidos y los ejercicios de la página han sido adaptados y enriquecidos con la experiencia de diferentes entidades que trabajan en el tema como son la Superintendencia Financiera de Colombia, el Fondo de Garantías de Instituciones Financieras (Fogafin), el Banco de la República, la Banca de las Oportunidades y Asobancaria. “Una estrategia nacional de educación económica y financiera (EEF) permitirá orientar y canalizar mejor la oferta de programas sobre educación financiera a los diferentes sectores de la sociedad. Asimismo, el crecimiento económico de un país trae consigo la necesidad de que los individuos sepan cómo manejar sus finanzas personales de tal manera que puedan beneficiarse de un sistema financiero más desarrollado”, dijo Issam Abousleiman, Gerente del Banco Mundial para Colombia. Beneficios para jóvenes y adultos Los estudiantes en etapa escolar pueden ser particularmente vulnerables en el momento de tomar sus primeras decisiones financieras. Por ello, es conveniente comenzar desde las aulas exponiendo los conceptos financieros de una manera cercana y práctica a los más jóvenes, mediante estrategias didácticas innovadoras. Cuanto más temprano los jóvenes puedan desarrollar habilidades financieras básicas, más probable será que al convertirse en adultos tomen decisiones financieras responsables. Pero la EEF no es solamente indispensable durante la niñez: en la etapa adulta igualmente permite a las personas alcanzar una mejor calidad de vida con base en los conocimientos, habilidades y confianza para administrar efectivamente sus finanzas, aprovechar las oportunidades de inversión, enfrentar mejor los riesgos y comprender la creciente variedad de productos y servicios financieros. Esta estrategia es un modelo que Colombia puede compartir con otros países de la región, pero para ello debe ser muy cuidadosa con su plan de articulación y ejecución. De esta forma, una mayor educación económica y financiera servirá de puente para facilitar la reducción de la pobreza y la desigualdad en el país.  

El trigo nuestro de cada día

Fotografía: Plantación de trigo – INIAF Instituto Nacional de Innovación Agropecuaria y Forestal Bolivia / Banco Mundial   Bolivia celebra hoy el Día Nacional del Trigo, conmemoración propicia para pensar en el desarrollo de la agricultura, una de las herramientas más poderosas para acabar con la pobreza extrema, promover la prosperidad compartida y alimentar a una población mundial que se proyecta alcanzará los 9.700 millones de personas en 2050. Pero, para que el sector pueda alcanzar su potencial, hacerse más productivo y resiliente al cambio climático, será fundamental trabajar en innovación, infraestructura y recursos. Solo de esta manera podrá mejorar la condición de vida de los productores, quienes lograrán, por su parte, generar mejores fuentes de empleo, así como construir cadenas de valor inclusivas y eficientes y mejorar la seguridad alimentaria, produciendo alimentos suficientes, seguros y nutritivos para la población.  Así lo entiende el Banco Mundial. Por ello, en Bolivia hemos apoyado al Instituto Nacional de Innovación Agropecuaria y Forestal (INIAF), a través del Proyecto de Innovación y Servicios Agrícolas (PISA) que acaba de finalizar exitosamente. El trigo, en todas sus formas, constituye parte primordial de la dieta alimentaria nacional, sin embargo, actualmente Bolivia enfrenta un déficit de producción de cerca de 60 por ciento de este cereal para cubrir la demanda interna, razón por la cual el resto se importa.   Ante este contexto, el INIAF ha puesto en marcha el Programa Nacional de Trigo que, en un trabajo conjunto con aliados estratégicos nacionales, como la Asociación de Productores de Oleaginosas y Trigo (ANAPO), e internacionales como el Centro de Mejoramiento de Maíz y Trigo (CIMMYT); busca fortalecer la producción nacional en cantidad y calidad, mediante la validación y distribución de tecnología y la oferta de servicios.  Bajo este esquema se han desarrollado cuatro nuevas variedades que, registradas y puestas a disposición de los productores, son resistentes a enfermedades y sequías y tienen rendimientos promedio en campo que superan variedades tradicionales en 100 por ciento. Las perspectivas de aumentar la producción de trigo son prometedoras. Una de las variedades registradas, Yesera, está biofortificada con micronutrientes (hierro y zinc) y permitirá combatir la deficiencia en la población respecto a minerales esenciales, conocida como “hambre oculta”. Su impacto será importante en la nutrición de la población más pobre del país.  La variedad Totora ha mostrado beneficios económicos tangibles para productores que la utilizan con una tasa interna de retorno de más de 20 por ciento en condiciones de campo. Otro hito del PISA ha sido el equipamiento del Laboratorio de Calidad de Trigo en Montero que es el único laboratorio en el país que ofrece el servicio de análisis de calidad panadera a través de equipos de última generación. Pero ¿cuál es el camino para mejorar la producción? Principalmente, la incorporación de más y mejor tecnología. Es por ello que INIAF debe continuar la provisión y difusión de mejores materiales genéticos y técnicas de producción modernas. Además de estos desafíos, INIAF debe masificar las variedades que ya han comenzado a ser adoptadas; ello implica, multiplicar la semilla de alta calidad genética de modo que exista suficiente abastecimiento para todos los productores. Dado su enorme potencial, será óptimo que las nuevas variedades vayan progresivamente remplazando a las tradicionales. Hoy en día, el desarrollo y la difusión de tecnología requiere trabajo en red, en colaboración con instituciones tecnológicas y cercanamente con los productores, que constituyen los principales actores para adoptar estas nuevas tecnologías. En definitiva, mejorar y proteger la producción responsable y sostenible del milenario cereal es tarea pendiente. Los avances logrados, a través de investigación, permiten afirmar que ésta es la vía más adecuada en un contexto de riesgo, caracterizado por el surgimiento de nuevas enfermedades, sequías y otros efectos del cambio climático. 

¿Es la energía solar suficiente para iluminar el mundo?

En un pequeño rancho en el norte de Argentina se encuentra la modesta casa de Hugo Zerpa. Alejado de todo, Zerpa es, además de agricultor y comerciante, un hombre que se las rebusca para encontrar soluciones innovadoras para mejorar su calidad de vida. Ha inventado su propia antena de televisor, mejorado sus sistemas de riego y su cocina para evitar humo dentro de su hogar, todo gracias a la energía solar. En el medio de la nada, Zerpa avanza a pasos agigantados gracias a que, luego de sus tareas diarias, se dedica a investigar cómo hacer para tener una vida más “conectada” pero sin abandonar ese paisaje cobrizo que lo rodea. Nada de esto hubiera sido posible sin los paneles que se alimentan de día y mantienen la casa iluminada una vez que el sol se esconde detrás de los cerros. Existen grandes y pequeños fanáticos de la energía solar. Desde edificios enteros que funcionan con paneles en sus enormes terrazas hasta convencidos como Zerpa que conocen los beneficios tanto económicos como medio ambientales de esta fuente renovable. Aunque todavía no explotada en su totalidad, la energía solar tiene gran potencial. Así lo demuestra la herramienta “Global Solar Atlas” lanzada hace tan solo pocos meses por el Banco Mundial que, de manera gratuita y basada en los datos disponibles de la web, ayuda a los inversionistas y a los responsables de la formulación de políticas a identificar sitios potenciales para la generación de energía solar en prácticamente cualquier parte del mundo, con solo pulsar un botón.  ¿Tiene mi pueblo natal potencial para la energía solar? ¿Vale la pena invertir recursos en mi ciudad para que los servicios públicos funcionen con la luz del sol? Todo se puede saber a la distancia de un clic. El atlas muestra el potencial de energía solar promedio anual y tiene la capacidad de acercar a las áreas en gran detalle (con una resolución espacial de un kilómetro). También proporciona acceso a mapas globales y regionales de alta resolución y datos de sistemas de información geográfica, permitiendo imprimir mapas de carteles y utilizar los datos en otras aplicaciones.  Más allá del potencial económico para los inversores, esto ayudará a los gobiernos a ahorrar millones de dólares en su propia investigación al proporcionar una plataforma fácilmente accesible y uniforme para comparar el potencial de recursos entre los sitios de una región o de varios países. La energía solar no es una moda. En el año 2015, las fuentes de energías renovables superaron por primera vez al carbón en términos de capacidad de energía instalada acumulada en el mundo.  Según el Organismo Internacional de Energía, se agregó una capacidad sin precedentes de 153 gigavatios (GW) a través de energías renovables. La energía solar fotovoltaica —que incluye minirredes y paneles solares en los techos— representó casi un tercio (49 GW) de esa cantidad. En otras palabras, el año pasado se instalaron alrededor de 500 000 paneles solares cada día en todo el mundo.  Esta cifra va en aumento. De hecho, se prevé que la capacidad mundial de electricidad proveniente de fuentes de energías renovables aumente en un 42%, u 825 GW para 2021, y se espera que la energía solar desempeñe una función importante en el logro de esa meta. Y América Latina y el Caribe no es ajena a esta tendencia. La mayoría de los gobiernos están investigando e invirtiendo en fuentes de energías renovables: la creciente demanda de electricidad, sumada al aumento de las emisiones por dióxido de carbono las convierten en una atractiva alternativa.  Este es el caso de Argentina que busca que el 20% de su energía provenga de fuentes renovables para 2025. Una de sus estrategias más sólidas tiene que ver con apoyar el desarrollo de energías renovables alentando la generación de electricidad a través de fuentes como el viento, el sol, la biomasa, el biogás y agua a través de pequeños aprovechamientos hidroeléctricos. Para ello, el Banco Mundial le ha otorgado una garantía de 480 millones de dólares que impulsará la inversión privada en el sector.  Y ahora tanto los inversores como los pobladores pueden conocer el potencial de la energía solar a través de este nuevo atlas. Nada mal para comenzar un negocio sustentable con el pie derecho. 

Brazil: Towards A More Effective BNDES

Brazilian development bank would benefit from reforms to increase operational potential, says new World Bank study WASHINGTON, July 14, 2017— Far-reaching reforms to modernize the state-owned National Bank for Economic and Social Development (BNDES) can help Brazil support productivity growth and job creation by making better use of investment capital, according to the new World Bank Group study, “Towards a More Effective BNDES,” which is now released. The study provides the government of Brazil with recommendations to establish BNDES as a more effective and better-focused development bank, making it less dependent on the government for funding, and making it less vulnerable to interference by improving its decision-making processes and internal governance. Authored by five experts in the Finance & Markets (F&M) Global Practice of the World Bank Group, the study aims to contribute to Brazil’s current debate on improving BNDES operations and strengthening its medium – to long-term role in the Brazilian economy. By establishing BNDES with the full capabilities of a development bank – providing technical assistance as well as financing to its clients – Brazil can better target investment capital toward the most promising small- and medium-sized enterprises (SMEs) that have the potential to create jobs, incomes and wealth. “Strengthening BNDES can help unleash the full potential of the country’s most promising high-growth firms,” said Martin Raiser, World Bank Country Director for Brazil. “Development banks in other countries have increasingly refocused from pure lending to leveraging commercial funding through guarantees and other instruments and combining financial with technical assistance to foster innovation and job creation – experiences from which BNDES can benefit,” he added. The catalytic role of BNDES in leveraging resources to finance infrastructure was also highlighted in the Study. The authors argue that the Brazilian Development Bank, rather than directly financing infrastructure, could help direct funds of private financial investors towards infrastructure projects in the form of PPP contracts, for example. The use of standardized debentures that provide guarantees during the construction period and pay interest during the life of the bond may also prove effective in attracting a massive amount of private resources to the financing of public infrastructure.  “We hope that this study, by some of our leading experts on development finance, will make a strong contribution to the policy debate that is now underway in Brazil by providing a range of policy, operational and organizational options,” said Ceyla Pazarbasioglu, the Senior Director of the F&M Global Practice. “Long term finance has always been at the core of BNDES objectives, and that objective is even more relevant now, but the institution needs to improve how it operates.” Clarifying the institution’s decision-making procedures and strengthening its internal governance processes can help improve the targeting of BNDES financial resources to highest impact activities. In times of tight constraints on government resources this is particularly important according to the study. “One aspect of Brazil’s continuing debate is the government’s recent proposal to revise the interest rate for long term finance by introducing the “Taxa de Longo Prazo” (TLP) or “Long Term Rate.” Although the World Bank’s new study was finished before that reform was proposed, it is a well-designed reform providing a very meaningful solution to the concerns we raise in the paper,” said Claudio Frischtak, the lead author of the study. Among the study’s main recommendations are for BNDES to:Separate the decision to offer long term financing from the decision to provide subsidies;Rethink its selection criteria for projects and companies, including in infrastructure; andRevise its funding strategy to include domestic and international capital market and to reduce its reliance on Government borrowing and on the Worker Support Fund. About the World Bank Group The World Bank Group helps advance global policies that are consistent across global, regional, and national levels and across the public and private sectors, essential for inclusive growth and poverty reduction. It also supports the global agenda to address and mitigate the risks of globalization. Its financing and operational responses are designed to demonstrate pathways to achieving and implementing these policies. Development requires macroeconomic stability, supported by the surveillance, financial strength, and countercyclical role of the IMF. Together, the Bretton Woods institutions establish a framework for effective functioning of the development system. For more information, visit www.ifc.org and www.worldbank.org

World Bank Group, ITU and CPMI launch ‘Financial Inclusion Global Initiative’

Connection of millions of unbanked people to formal financial systems accelerated 27 July 2017, Geneva – A new global program to advance research in digital finance and accelerate digital financial inclusion in developing countries, the Financial Inclusion Global Initiative, has been launched by the World Bank Group, the International Telecommunication Union (ITU) and the Committee on Payments and Market Infrastructures (CPMI), with support from the Bill & Melinda Gates Foundation. The three-year program focuses on three different “model” developing countries – China, Egypt and Mexico – and consists of two complementary operational and knowledge work streams. The operational work stream supports each country’s national authority – countries in which digital financial inclusion can significantly improve access to financial services for a large number of people without access to financial services. The knowledge work stream is designed to advance research and develop policy recommendations in three key areas of digital finance: security of information and communication technology (ICT) infrastructure and trust in digital financial services; digital IDs for financial services; and acceptance and use of e-payments by micro and small-scale merchants and their customers. The inter-agency working groups tackling these issues will share findings at annual symposia. The first of these is scheduled to be the Financial Inclusion Global Initiative Symposium 2017, will be held in Bangalore, India, from November 29, to December 1, 2017, hosted by the Government of India. “We are excited to work with ITU and CPMI on this new global initiative that will enable our partner countries to better harness the potential of digital technologies for financial inclusion, and to manage associated risks,” said Ceyla Pazarbasioglu, Senior Director for the Finance and Markets Global Practice, World Bank Group. As part of the initiative, the three model countries are also receiving technical assistance from the World Bank Group with a view to putting into practice the guiding principles set out by the CPMI-WBG report on Payment Aspects of Financial Inclusion (PAFI). In particular, the assistance will contribute to further strengthening public and private-sector commitment and improving legal and regulatory frameworks, financial markets and ICT infrastructure for financial access and inclusion. It will also focus on improving financial product design; financial literacy and awareness; diversified access points; and large-volume, recurring payment streams. The World Bank Group leads the operational work, with ITU handling activities related to telecommunications authorities. “An estimated two billion adults are still without access to a bank account, and yet some 1.6 billion of them have access to a mobile phone, creating the potential for e-finance access,” said ITU Secretary-General Houlin Zhao. “The ITU community is excited to leverage our unique technical expertise to make e-finance a reality for millions of people through the Financial Inclusion Global Initiative, and in so doing, contribute to poverty eradication and the achievement of the global Sustainable Development Goals.” “The Bill & Melinda Gates Foundation is pleased to support the Financial Inclusion Global Initiative, which we believe will bring digital financial services to some of the world’s most vulnerable unbanked populations as well as advance knowledge on creating a robust digital payments ecosystem,” said Jason Lamb, Deputy Director, Bill & Melinda Gates Foundation. The three countries selected were chosen based on potential for country programmes, level of national government and private-sector commitment to financial inclusion, number of people that could be reached through digital financial services, and potential for reforms to encourage innovation and digital technologies use. According to analyses carried out by the World Bank Group, Egypt has the potential to bring a large number of people into the formal financial sector (more than 44 million adults). These analyses found that Egypt has adequate laws, regulations and financial and ICT infrastructure, but a lack of funding to cover related reforms. Considered a ‘last-mile’ challenge, China has an increasingly well-developed legal and regulatory environment and financial infrastructure, as well as a supportive ICT infrastructure. The People’s Bank of China has requested support from the World Bank Group for digital financial inclusion measures to reach rural people without access to financial services. Mexico has shown a strong commitment to financial inclusion with its new National Financial Inclusion Strategy launched in June 2016, as well as a draft fintech law. Mexico has the potential to become a regional and global model for digital financial inclusion, despite relatively low levels of financial inclusion. China, Egypt and Mexico are already part of the Universal Financial Access 2020 (UFA2020) initiative. Led by the World Bank Group, this seeks to bring two billion unbanked adults in 25 countries into formal financial systems. The design of country programs under the Financial Inclusion Global Initiative will be informed by the same guiding principles of UFA2020 – the PAFI guiding principles – as well as the Level One guidelines for enabling payments infrastructure, and the recommendations of the ITU-T Focus Group Digital Financial Services. Learn more about the Financial Inclusion Global Initiative and related work at: bit.ly/ITU-FIGI