Cinco líderes do mundo da política, as organizações multilaterais, o mundo empresarial e a banca, mulheres e homens, explicam por quê é importante eliminar as barreiras que impedem o empoderamento econômico das mulheres na Ibero-América.
Trata-se da secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan; a vice-presidenta do Governo da Espanha, Carmen Calvo; seu par de Costa Rica, Epsy Campbell; o presidente da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE), Antonio Garamendi, e o diretor da Fundação Microfinanças BBVA, Javier Flores Moreno.
Nesta série em vídeo, todos eles nos contam o que estão fazendo e o que falta fazer para conseguir a igualdade de gênero, que é o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número cinco na Agenda 2030 das Nações Unidas.
Rebeca Grynspam afirma que caso se eliminarem as barreiras que impedem o empoderamento econômico das mulheres “vamos ter um crescimento muito mais dinâmico, muito mas inclusivo, mais equidade e menos pobreza”. Segundo a secretária-geral ibero-americana, todos os estudos econômicos apoiam esta afirmação.
Carmen Calvo afirma que conseguir a igualdade entre homens e mulheres não é só uma questão de princípios, senão também de eficácia. “As empresas são mais eficientes quando nós participamos e decidimos. A economia e o modelo produtivo funcionam muito melhor quando as mulheres aportamos nossa perspectiva da vida”.
Antonio Garamendi insta as empresas ibero-americanas a que sigam trabalhando para reduzir a brecha salarial na Ibero-América. “Nós, por exemplo, temos um programa de mentoring que se chama Promociona, pelo qual passaram mais de 600 mulheres diretivas. 60% delas já subiu de categoria em seu trabalho diário”, conta.
Epsy Campbell considera que o empoderamento das mulheres é chave para conseguir um desenvolvimento sustentável e ter democracias mais estáveis na Ibero-América. Para isso -diz-, é imprescindível empoderar as mulheres de todas as idades: “Desde as meninas, passando pelas jovens, até as idosas”.
Javier Flores Moreno diz que o acesso das mulheres aos serviços financeiros é fundamental para seu progresso e também para alcançar sociedades mais justas e estáveis. “Para isso é preciso proporcionar-lhes uma educação financeira acorde a suas necessidades”, sublinha.