Estima-se que 90 milhões de pessoas com deficiência vivam na América Latina.
Em setembro, no âmbito do Seminário de Estatística e Deficiência, organizado pelo Programa Ibero-Americano de Deficiência, a CEPAL apontou a necessidade de continuar trabalhando em áreas como emprego e educação.
Emprego
No plano da inclusão laboral, no Brasil 48% das pessoas com deficiência sofrem uma situação de exclusão. No Equador essa porcentagem é de 38%. Seguem-no a Costa Rica (36%), Uruguai (35%), Colômbia (33%), México (31%), El Salvador (28%) e Panamá (26%).
Educação
O relatório adverte que as pessoas com deficiência, em particular as mulheres, estão em uma clara desvantagem no âmbito educativo.
Isto significa que, na Colômbia, as mulheres com deficiência estudam uma média de 4,4 anos frente aos 4,6 anos que em média estudam os homens com deficiência.
No Equador, a média de anos de estudos é de 5,3 anos para as mulheres frente a 5,9 anos para os homens. Em El Salvador, 2,8 anos frente a 3,7 anos. No México, 4,2 anos frente aos 4,9 anos. No Panamá, 5,6 anos frente aos 5,7 anos. E no Uruguai, 6,4 anos frente a 6,5 anos.
Segundo o estudo da CEPAL, só na República Dominicana as mulheres com deficiência estudam mais tempo que os homens (5,9 frente a 5,8 anos) e na Costa Rica a média entre ambos se equipara em 6,6 anos.
O relatório foi elaborado em base a dados nacionais de 12 países, registros administrativos de 10 nações, censos de população e pesquisas realizadas em 18 países em 2014.