Dados sobre leis discriminatórias que afetam o empoderamento econômico da mulher na Ibero-América

Segundo dados extraídos da Análise de legislação discriminatória na América Latina e o Caribe em matéria de autonomia e empoderamento econômico das mulheres da SEGIB e da ONU Mulheres, ainda faltam mais de 100 anos para alcançar a igualdade real entre homens e mulheres no mundo. Caso se consiga essa igualdade agora, o PIB mundial para 2025 aumentará 26%.

Ainda assim, a participação laboral na América Latina continua sendo minoritária para as mulheres, com 53% frente a 78% para os homens, gerando uma brecha salarial de 17% entre ambos.

Algumas áreas de melhora para o empoderamento econômico da mulher na América Latina e o Caribe

  • Emprego e empreendimento: existe uma média de 2 leis por país que impedem a igualdade de gênero neste aspecto
  • Licença de maternidade/paternidade: muitos países oferecem poucos dias de paternidade sem remuneração
  • Restrições legais a mulheres casadas: ao menos 2 países definem os homens como “chefes de família” outorgando-lhes o direito a decidir temas fundamentais para as mulheres
  • Trabalho doméstico: mais de 18 milhões de mulheres se dedicam a este trabalho, estando 78% delas na informalidade
  • Igualdade salarial: somente 3 países ibero-americanos contam com uma legislação ao respeito
  • Igualdade de ocupações: em 13 economias ibero-americanas as mulheres estão proibidas de realizar os mesmos trabalhos que os homens