O dado: qual é a importância da saúde na cooperação ibero-americana?

Durante a última década (2007-2017), os países da Ibero-América desenvolveram mais de 1.000 iniciativas de colaboração no setor da saúde e 330 em gestão de desastres, segundo o “Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2019”, apresentado pela Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB) em maio.

Nesse período, a maior parte (8 de cada 10) dos intercâmbios de Cooperação Sul-Sul (CSS) foram realizados sob uma modalidade bilateral (entre dois países ibero-americanos).

Seguiram-se, em ordem de importância, o impulso dado a iniciativas de cooperação triangular (junto com um país ou organismo oferente não ibero-americano), com mais de 1.000 iniciativas (13,6% do total), e os intercâmbios realizados sob a modalidade regional (entre vários países da região ou com outras partes do mundo), com cerca de 375 projetos (4,5% do total).

 

Conhecimento e capacidades

Esta intensa cooperação se destacou em temas como: o fortalecimento e a universalização dos sistemas de saúde, a melhora do atendimento e a gestão em serviços médicos e hospitalares, o combate à desnutrição em crianças e idosos, e o desenvolvimento de capacidades para afrontar epidemias de enfermidades como o dengue, o zika ou a febre amarela.

 

Contribuição ao ODS 3

Uma grande parte dos projetos puderam contribuir a avançar na consecução do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 3, “Saúde e Bem estar”.

O “Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2019” destaca que, durante o último ano analisado, foram 124 os projetos que colaboraram nesta área, 105 de cooperação bilateral, 11 de cooperação triangular e 8 de cooperação regional.

 

Relatório da cooperação Sul-Sul na Ibero-América