La Campaña de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) de las Naciones Unidas busca dar a conocer la Agenda 2030 entre las personas y lograr que estas se movilicen y “entren en acción”.
María Fare lidera este esfuerzo en América Latina y el Caribe y, en base a esta experiencia, define como fundamental el ODS número 17, que promueve las alianzas.
“Las alianzas dan forma al cuerpo de los ODS, los interconectan. No se puede alcanzar uno sin afectar a otros, porque la Agenda 2030 es compacta. Hay que avanzar de forma coordinada y sistémica para que se puedan alcanzar cada una de sus metas”, afirma.
Para la experta, el haber puesto el Objetivo 17 como un punto especial al que se comprometieron los gobiernos, legitima este fin, le da fuerza y lo hace obligatorio. “El ODS no es una opción, es un mandato”, sostiene Fare.
“Os jovens latino-americanos acreditam nas alianças e têm certeza de que são necessárias”
Jovens aliados
Ao analisar o respaldo à Campanha para os ODS em nossa região, Fare assinala que a resposta e o compromisso da cidadania é “esmagadora” e destaca especialmente a adesão dos jovens.
“Os jovens latino-americanos acreditam nas alianças e estão convencidos de que são necessárias, uma atitude que pode ser vista em todos os níveis, desde pessoas, setor privado, governos e ONG. Estes espaços estão sendo autogerados pela cidadania latino-americana de forma endógena”, afirma a especialista.
“As alianças que são produzidas hoje são de organizações de jovens que chegam a se juntar para alcançar um objetivo comum”.
Percepção cidadã
Entre as ações que medem o comprometimento nas alianças, Fare põe como exemplo a ferramenta Mi mundo para monitorar o progresso da Agenda 2030 com relação à percepção cidadã.
No momento de obter resultados, afirma que a região exerce uma clara liderança: “Estamos recebendo uma maior quantidade de respostas desde a Ibero-América, a qual marca uma grande diferença em relação com outros países”.
“A região tem esse frescor de estar aberta, de convidar outros sem concorrências, em sintonia com o ODS 17, e se move graças a uma energia colaborativa”, afirma Fare.
A especialista adiantou que em setembro de 2019 será celebrado, como ocorreu no ano passado, um Dia de Ação Global, em coincidência com a Assembléia Geral das Nações Unidas.
“A ideia é que a reunião entre os líderes mundiais que discutirão sobre a Agenda 2030 não seja uma “bolha”, senão demostrar que há pessoas que querem que esta agenda se converta em uma realidade”, explica.