Como é ser mulher no maior país latino-americano?

O país deu a homens e mulheres o mesmo nível de acesso à educação, melhorou a saúde materna e reduziu os índices de gravidez na adolescência, mas paradoxalmente nem todas as brasileiras se beneficiaram desses avanços. Um novo relatório do Banco Mundial, Retrato do Gênero no Brasil Hoje, mostra as desvantagens que as afrodescendentes e indígenas ainda sofrem, em especial nas regiões mais pobres do país.  “A luta contra as desigualdades raciais e geográficas é fundamental para alcançar a igualdade de gênero, pois é difícil – e, em alguns casos, impossível – melhorar os indicadores de progresso feminino como um todo se determinados grupos ficam para trás”, escreveram as autoras. “Seria um desserviço definir metas apenas para as mulheres em geral quando sabemos que as não brancas e as moradoras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste estão abaixo da média.” Para enfrentar esse problema, elas defendem a importância de levar em conta as desvantagens enfrentadas por esses subgrupos na concepção de políticas e projetos, bem como na definição adequada dos objetivos de igualdade de gênero no país. O documento reúne dados importantes de diversas fontes sobre como vivem as mulheres no Brasil e como elas estão em comparação às demais latino-americanas. Geografia e raça significam mais chances de morrer violentamente Na América Latina, uma pesquisa realizada em 12 países descobriu que entre 25% e 50% das mulheres já sofreram violência por parte de um companheiro. E o Brasil, em uma comparação feita entre 83 países, foi o país que apresentou o quinto maior índice de homicídios de mulheres. Das regiões do país, a Sudeste tem os menores índices e foi a única a registrar uma diminuição entre 2003 e 2013. Já no Norte quanto no Nordeste, durante o mesmo período, o índice subiu mais de 70%. O aumento se concentrou entre as afrobrasileiras e indígenas, particularmente no Nordeste, onde o índice de homicídios de negras e pardas aumentou 103% ao longo da década. As mulheres indígenas são especialmente vulneráveis à violência. Em 2012, o índice médio de homicidios de mulheres no país foi de 4,6 por 100.000. Mas o número foi quase duas vezes maior entre as indígenas: 7,3 por 100.000. Além disso, em 2015, o índice de suicídios essa população foi de 5,8 por 100.000, mais que o dobro da média feminina brasileira, de 2,2. O salário é muito inferior ao dos homens Um levantamento feito pelo Banco Mundial mostra que, 2010, as mulheres ganharam 71% do salário dos homens. Essa foi uma das maiores diferenças salariais observadas à época para os países da América Latina e do Caribe. Além disso, os salários das mulheres afrobrasileiras são inferiores aos pagos aos homens e às mulheres brancas com o mesmo nível de educação. Com 12 ou mais anos de educação, as mulheres negras recebem em média R$ 15,6 por hora, enquanto as brancas ganham R$ 21,5 e os homens brancos, R$ 32,7. Mais educação não significa maior participação no mercado de trabalho De forma semelhante ao que ocorreu na América Latina durante a última década, as lacunas entre homens e mulheres na participação na força de trabalho do Brasil mudaram pouco. O relatório aponta que, desde 2005, a participação das mulheres aumentou apenas um ponto percentual. A constatação é surpreendente levando-se em conta que as brasileiras venceram (e, dependendo do indicador, até reverteram) as diferenças de gênero na educação. O nível de escolaridade é crescente tanto para homens quanto para mulheres e o índice de alfabetização de jovens (15-24 anos) chegou a 98% para os homens e 99% para mulheres, ante 84% em 1980. Atualmente, cerca de dois terços dos graduados nas universidades a cada ano são mulheres. No entanto, as mulheres ainda estão concentradas em setores de menor expansão e com menores salários. Setores como hospedagem e alimentação, educação, saúde, serviços sociais e serviços domésticos concentram aproximadamente 45% das trabalhadoras, enquanto 48% dos homens ocupados trabalham na agricultura, indústria e construção civil. A representação feminina na política ainda é baixa Apesar de o número de mulheres candidatas ter aumentado nos últimos anos, os resultados das eleições não significaram maior representatividade feminina no Congresso. Em 2010, 45 mulheres foram eleitas para a Câmara dos Deputados; em 2014, 51 candidatas obtiveram assentos. Os números representam respectivamente 8,8% e 9,9% dos 513 deputados da Câmara. Para o Senado Federal, que renovou um terço de seus 81 assentos em 2014, cinco parlamentares mulheres foram eleitas, juntando-se às seis escolhidas anteriormente. As senadoras ocupam agora 13,6% por cento de todos os assentos da casa. Esses números estão significativamente abaixo da média da América Latina e do Caribe, em que 26% dos políticos nos parlamentos são mulheres. A União Interparlamentar classifica o Brasil em 113º lugar global em sua Lista de Mulheres nos Parlamentos Nacionais. A gravidez precoce ameaça as mais pobres No Brasil, a taxa de fecundidade adolescente (nascimentos por mil mulheres de 15 a 19 anos) tem diminuído de forma constante desde o início do século. Ele ficou em 87,47 em 2000 e caiu para 70 em 2013. Mas continua ligeiramente acima do nível médio para a América Latina e Caribe, de 67,7 em 2013, segundo os Indicadores de Desenvolvimento Global compilados pelo Banco Mundial em 2015. Como em outros países latino-americanos, os altos índices de gravidez na adolescência no Brasil se relacionam com alta vulnerabilidade social e pobreza. A porcentagem de mulheres com idades entre 15 e 19 anos que deram à luz em 2013 em relação a todas as mulheres nesse grupo etário é mais alta no Norte. Nessa região, uma em cada cinco mulheres (20%) nessa faixa etária teve um bebê. 

Peru: Supervisor de Estaciones Experimentales

Organization: International Potato Center
Country: Peru
Closing date: 17 Apr 2017

El Centro Internacional de la Papa (CIP) se encuentra en la búsqueda de un líder experimentado, responsable y comprometido en el desarrollo de diversas actividades asignadas a la planificación, dirección y gestión de las operaciones de campo e invernaderos destinados a la investigación científica, para desempeñar la labor de Supervisor de Estaciones Experimentales de Lima, Huancayo y San Ramón.

El Centro: El CIP es una organización internacional de investigación sin fines de lucro con mandato mundial para realizar investigación agrícola en la papa, camote y otros tubérculos andinos. El CIP contribuye con una gestión sostenible de los recursos naturales para el cumplimiento de los objetivos de desarrollo del milenio. El CIP y sus socios aportan su alta calidad en la investigación a fin de garantizar la seguridad alimentaria y desarrollo sostenible de los agricultores, sus familias y las comunidades. El CIP tiene su sede mundial en Lima, Perú y cuenta con personal y actividades en sus oficinas de África, Asia y América Latina. El CIP es miembro del Grupo Consultivo para la investigación Agrícola Internacional (CGIAR), consorcio de 15 centros de investigación que trabajan para reducir el hambre, la pobreza y la degradación ambiental en los países en desarrollo a través del conocimiento, tecnología y políticas. La posición: Esta posición requiere de un profesional con amplia experiencia científica en agronomía específicamente en las áreas de control de plagas y fertilidad de suelos (contenido de materia orgánica, nemátodos, etc). La posición pertenece al área de Estaciones Experimentales y está localizada en la ciudad de Lima, Perú. El Supervisor de Estaciones Experimentales reportará a la Unidad de Servicios de Apoyo a la Investigación ubicada en Lima, Perú.

Responsabilidades

• Conocer los objetivos, estrategias, procedimientos y políticas actuales del CIP a fin de desarrollar las funciones como supervisor de manera alineada con el programa de investigación del centro. • Dirigir el manejo operativo de las tres Estaciones Experimentales del CIP, ubicadas Lima, Huancayo y San Ramón. • Supervisar el desarrollo de las labores de investigación científica relacionadas con el uso de campos e invernaderos dentro y fuera de las estaciones de CIP. • Establecer y ejecutar un programa de supervisión de las labores de campo e invernaderos a lo largo de todo el ciclo del cultivo en concordancia con las necesidades de los experimentos que se llevan a cabo. • Implementar en coordinación con los jefes de las estaciones el manejo integral de plagas en campos, invernaderos y almacenes para hacer cumplir cabalmente disposiciones fitosanitarias y evitar presencia de plagas y enfermedades en los mismos. Implementar actividades preventivas para una efectiva prevención de plagas. • Supervisar que las labores administrativas, contables, y logísticas de las Estaciones se desarrollen en cumplimiento con las políticas y procedimientos de la organización. • Contribuir con el proceso de movilización de fondos (financiamiento) mediante planes concretos para lograr aumentar la utilización por parte de los proyectos de investigación que se realizan en las tres estaciones • Liderar la preparación y el manejo del presupuesto anual en coordinación con el Jefe de la Unidad. Ejecutar los gastos operativos en las estaciones en coordinación con la parte administrativa de las tres estaciones. • Administrar los activos de las estaciones, gerencia un plan preventivo y correctivo de mantenimiento y proponer los requerimientos de presupuesto de capital para la renovación de infraestructura y equipos de la Unidad, teniendo en cuenta las necesidades de corto plazo, así como el plan estratégico de mediano plazo. • Apoyar a la gerencia de manera activa en la elaboración de una estrategia integral para el manejo de las tres Estaciones Experimentales alineadas a los objetivos institucionales. • Preparar informes gerenciales con análisis de los resultados económicos de la estación, con información de ingresos, de gastos e indicadores de eficiencia de gestión. • Manejar y mantener una buena comunicación con las autoridades locales, NARS, y otros asociados. • Apoyar en la elección y organización de cursos y charlas técnicas necesarias para mantener al personal operativo y administrativo capacitado de acuerdo a sus programas de aprendizaje. • Planificar la realización de visitas técnicas guiadas dentro de la estación para los grupos que lo solicitan • Implementar los estándares de calidad, salud, y seguridad industrial y de control de riesgos, en todos los niveles de la operación de la estación.

Requisitos

• Maestría en Producción o MBA en carreras afines. • Experiencia de campo mínima de 8 años y de 4 años en posiciones similares. De preferencia en el cultivo de papa y/o camote en zonas de similares características geográficas. • Experiencia en la supervisión de personal de calificación profesional, administrativa y/o operativa. • Experiencia en proyectos de investigación Agrícola deseable. • Conocimiento y uso de Herramientas Office a nivel intermedio (Word, Excel, etc) • Amplio conocimiento de normas de buenas prácticas agrícolas y estándares de salud, seguridad y de control de riesgos aplicables a las actividades agrícolas. De preferencia estudios (cursos) de especialización recientes en Global GAP, Manejo Integral de Plagas, Manejo de Suelos. • Alto nivel de liderazgo, solución de problemas y trabajo en equipo. • Alto nivel de comunicación e interrelación interpersonal • Nivel intermedio de conocimiento escrito y hablado del Idioma Inglés • Nivel intermedio de conocimiento escrito y hablado del idioma español • Disponibilidad de viaje al interior del país.

Condiciones: El contrato inicial tendrá una duración de 1 año con posibilidad de renovación y con un periodo de prueba de 3 meses. El CIP se enorgullece de su grato ambiente laboral, el cual permite un espacio para el crecimiento personal y profesional.

How to apply:

Aplicaciones: Los interesados deberán aplicar a través de nuestra página web (http://cipotato.org/open-vacancies/)**,** incluyendo su CV con 3 referencias laborales hasta el 17 de febrero de 2017. Todas las aplicaciones serán recibidas, sólo los candidatos pre seleccionados serán contactados. Para mayor información sobre el CIP lo invitamos a visitar nuestra página web http://www.cipotato.org.

Peru: Director Ejecutivo Cruz Roja Peruana

Organization: International Federation of Red Cross And Red Crescent Societies
Country: Peru
Closing date: 14 Mar 2017

El Movimiento Internacional de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja es la red humanitaria más grande del mundo. Neutral e imparcial, el Movimiento brinda protección y asistencia a personas afectadas por desastres y conflictos armados.

El Movimiento, que cuenta con unos 97 millones de voluntarios, colaboradores y personal empleado en 190 países, está compuesto por:

 Comité Internacional de la Cruz Roja,

 Federación Internacional de Sociedades de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja,

 190 Sociedades Nacionales de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja.

En calidad de asociados, los componentes del Movimiento apoyan a las comunidades, para que sean más fuertes y seguras, a través de diversos proyectos de desarrollo y actividades humanitarias. Además, el Movimiento colabora con gobiernos, donantes y otras organizaciones de ayuda para prestar asistencia a las personas vulnerables en todo el mundo.

La Cruz Roja Peruana actúa como auxiliar de los poderes públicos en el país en el campo humanitario y ofrece una serie de servicios, entre los que se incluyen el socorro en casos de desastre y los programas sanitarios y sociales.

Nuestro trabajo se guía por siete principios fundamentales: humanidad, imparcialidad, neutralidad, independencia, voluntariado, unidad y universalidad, que son la base de nuestra visión colectiva y la determinación para avanzar en la lucha contra los principales desafíos que enfrenta la sociedad en la presente década.

6. Perfil necesario del candidato(a) y experiencia requerida:

Se requiere reclutar a un/a especialista en gestión de entidades no lucrativas para un puesto local.

a) Educación:

 Grado universitario (licenciatura) con experiencia demostrable equivalente de 3 años (indispensable). **

Será deseable y se tomará en cuenta en la calificación final licenciatura en Contabilidad, Administración o Derecho. Se deberá estar habilitado en su respectivo colegio profesional.

 MBA o Maestría en Gerencia Social o afines (Deseable, se tomará en cuenta en la calificación final).

 Gerencia de Gestión de Proyectos (Marco lógico y/o metodología PMI). (Deseable, se tomará en cuenta en la calificación final).

Estos títulos en caso de haber sido obtenidos en el extranjero deben estar revalidados en el Perú.

b) Conocimientos y experiencia especiales

 Conocimiento del Movimiento de la Cruz Roja y Media Luna Roja (indispensable).

 Experiencia en el Movimiento de la Cruz Roja (deseable)

 Conocimiento en supervisión de equipos de trabajo.

 Experiencia en desarrollo e implementación de estrategias de desarrollo de organizaciones a corto, medio y largo plazo.

 Experiencia en gestión de oficina. Manejo de altos volúmenes de personal a cargo.

c) Características especiales

 Excelentes relaciones interpersonales y de trabajo en equipo en ambientes multi-culturales.

 Habilidades de negociación y de coordinación.

 Habilidades organizacionales y de gestión demostradas.

 Habilidades diplomáticas y de representación.

 Capacidad notoria para el análisis y toma de decisión.

 Capacidad para trabajar bajo presión y cumplir con fechas límite.

 Excelentes habilidades de comunicación en castellano, tanto hablado como escrito, y conocimientos del inglés (deseable, se tendrá en cuenta nivel).

 Alto grado de honestidad, transparencia y confidencialidad.

 Ser un facilitador y agente de cambio

 Manejo de MS office para hacer informes, cálculos y presentaciones de alto impacto; y, otras herramientas de gestión (indispensable)

 Disponibilidad para viajar dentro y fuera del país.

 Tener licencia de conducir vigente

d) Experiencia previa

 Experiencia mínima de 3 años gestión de oficinas, delegaciones o entidades no lucrativas.

 Excelentes conocimientos del contexto institucional, normativo de las entidades no lucrativas en el Perú y de las normativas locales aplicable a la oficina.

 Experiencia previa en Cruz Roja (deseable).

 Experiencia de gestión en el sector privado (deseable).

 Tener buenas relaciones y red de contactos en el sector privado como en el público

 Haber participado en acciones o actividades de responsabilidad social.

7. Tareas y actividades fundamentales a desarrollar:

 Asegurar la ejecución y puesta en práctica de todas las medidas necesarias para el cumplimiento de las decisiones tomadas por la Presidencia, el Consejo Nacional y Asamblea Nacional.

 Organizar y normar el funcionamiento de los diferentes componentes de la estructura de gestión de la Cruz Roja Peruana, de acuerdo a su Estatuto, Reglamentos y demás normas.

 Coordinar el trabajo de preparación del plan estratégico, operativo y un presupuesto anual para la Sede Nacional y filiales para presentarlo a Presidencia y Consejo Nacional.

 Coordinar las actividades de los Departamentos y garantizar que sus acciones se enmarcan en las políticas y planes de la Sociedad Nacional.

 Velar por la ejecución de los planes y presupuestos anuales, de acuerdo a lo aprobado.

 Administrar los fondos para la una correcta, legal, transparente, efectiva y moderna administración en la ejecución de programas y actividades.

 Generar medidas que aseguren una mejor eficiencia en el gasto; así como de rentabilizar los ingresos que le confiere el Estatuto para dar sostenibilidad en el mediano y largo plazo a la Cruz Roja Peruana.

 Asegurar que los recursos humanos encargados de la gestión tienen las competencias pertinentes y reciben las capacitaciones necesarias para garantizar la calidad de su trabajo.

 Revisar que las normas de gestión de su competencia estén alineadas con el Estatuto, Reglamento General y otras normas oficiales.

 Implementar mecanismos que procuren un excelente clima laboral, trabajo en equipo, sentido de urgencia y sentido de pertenencia.

 Dar seguimiento y evaluar el desarrollo de las actividades planificadas.

 Asegurar la continuidad operativa y prevenir riesgos legales y de seguridad física para proteger los activos como al capital humano de la Institución.

 Asegurar que la Sede Nacional preste la asistencia técnica y el asesoramiento necesario para el desarrollo de las actividades en las filiales de todo el país.

 Garantizar un dialogo fluido y constructivo con las filiales a fin de fortalecer el sentimiento de pertenencia institucional unitaria.

 Asegurar que los principios y valores del Movimiento así como las políticas son conocidas e implementadas en todos los programas y en todas las filiales.

 Ayudar a mantener relaciones fluidas con los componentes del Movimiento y solicitar asesoría técnica a éstos cuando sea necesario.

 Ayudar y proponer a la Presidencia y Consejo Nacional el desarrollo de alianzas estratégicas o convenios en una relación ganar-ganar con actores importantes de la sociedad (sector público y privado).

 Apoyo en el desarrollo de los planes de desarrollo de las filiales del país.

 Garantizar la presentación de informes de gestión a nivel interno como externo, así como informes de rendición de cuenta a los donantes que trabajan con la Sociedad Nacional.

 Representar a la Sociedad Nacional en las reuniones y encuentros que sea pertinente y necesario cuando sea solicitado por la Presidencia.

 Apoyar y facilitar el trabajo de la Presidencia Nacional.

 Actuar como Secretario del Consejo Nacional.

 Cumplir con las funciones definidas por el Estatuto, Reglamento General y otras normas inherentes a la función del puesto.

 Desarrollar un Plan de Comunicaciones hacia adentro como afuera de la Asociación, que asegure una mejor difusión de la misión, visión, objetivos, planes e imagen del Movimiento.

 Evaluar y proponer a la Presidencia las mejoras en los procesos administrativos como operativos. A fin lograr una gestión más eficiente y eficaz en el manejo de sus recursos.

 Evaluar y proponer herramientas y sistemas tecnológicos que ayuden a automatizar los principales procesos de la institución.

8. Horarios de trabajo

Se trabajará la jornada laboral establecida por las leyes laborales del país y de acuerdo a las necesidades propias de la misión de la Institución.

9. Tipo de contrato y prestaciones que se ofrecen

Se ofrece contrato laboral con sus respectivas prestaciones y retenciones de Ley 728 de promoción y competitividad laboral, de acuerdo al puesto de confianza.

How to apply:

Las personas interesadas, deberán enviar su hoja de vida, carta de motivación, referencias laborales y expectativas económicas al correo electrónico: peru.limaregdelegation@ifrc.org

Fecha límite para la recepción de los documentos el 14 de marzo de 2017.

En caso de ser extranjeros deben tener un mínimo de dos años de residencia en Perú y permiso de trabajo.

BM/Argentina: Proyectos de vivienda y transformación urbana mejorarán condiciones de vida de más de 110.000 personas

Washington, 27 de febrero de 2017 – Más de 110.000 personas en Argentina se beneficiarán del acceso a viviendas económicas y de la transformación de barriadas urbanas gracias a dos nuevos proyectos aprobados hoy por el Directorio Ejecutivo del Banco Mundial. Con un US$400 millones, los dos proyectos apuntan a mejorar los servicios básicos en barrios urbanos desfavorecidos y mejorar el acceso a la vivienda formal en todo el país. “Nuestro gobierno ha fijado desafíos claros en torno al acceso a la vivienda de calidad y el mejoramiento de hábitat.  Tal como nos instruyó el Presidente, el objetivo es que, al finalizar su mandato, el 100 por ciento de los argentinos tenga agua potable y, al menor 75 por ciento, acceso a las cloacas”, dijo Rogelio Frigerio, Ministro de Interior, Obras Pública y Vivienda de Argentina. A nivel nacional, el Proyecto Integral de Hábitat y Vivienda mejorará el acceso a la vivienda formal a través del primer programa nacional de subsidio a la vivienda del gobierno (Línea Solución Casa Propia). Simultáneamente, buscará mejorar las condiciones de vida en asentamientos informales a través de mejor infraestructura, servicios públicos y programas sociales. El proyecto comenzará a ser implementado en cinco grandes áreas metropolitanas (Gran San Miguel de Tucumán, Gran Córdoba, Gran Mendoza, San Salvador de Jujuy – Palpalá y Mar del Plata-Batán). Alrededor de 3000 hogares se beneficiarán de acceso a la vivienda, mientras que unos 18.000 hogares también se beneficiarán de mejores condiciones de vida como resultado de inversiones en infraestructura. El proyecto Transformación Urbana en el Área Metropolitana Buenos Aires de US$200 millones mejorará las condiciones habitacionales y el acceso a servicios básicos e infraestructura en barrios desfavorecidos del Área Metropolitana Buenos Aires. Mediante un préstamo de US$170 millones, el proyecto brindará apoyo a los esfuerzos de la Ciudad de Buenos Aires por transformar las condiciones de vida en el mayor asentamiento informal de la ciudad, la “Villa 31”, ubicada a corta distancia del centro de Buenos Aires. Las mejoras a financiarse incluyen calles pavimentadas, agua, sistemas de alcantarillado y drenaje, una nueva red de electricidad, iluminación pública, nuevos espacios públicos, la construcción de nuevas unidades habitacionales en un predio adyacente, y le reubicación de las familias que actualmente viven bajo una sección de la Autopista Illia que atraviesa el barrio. "En Buenos Aires tenemos el sueño de que todos, vivamos donde vivamos, tengamos oportunidades de crecer, desarrollarnos y progresar, con más educación, acceso a la salud y trabajo. Ese sueño ya está en marcha en el Barrio 31", dijo Horacio Rodríguez Larreta, Jefe de Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires. A través de un préstamo de US$30 millones para la Provincia de Buenos Aires, el proyecto también respaldará mejoras del hábitat en barrios desfavorecidos del Gran Buenos Aires. Asimismo, también ayudará a fortalecer la capacidad institucional para la gestión urbana a nivel metropolitano. En Argentina, alrededor del 18 por ciento de la población vive en asentamientos informales, o “villas/asentamientos urbanos”; el 24 por ciento de los mismos tienen menos de 10 años de existencia. En 2010, uno de cada cuatro hogares en estas áreas carecía de agua corriente, mientras que uno de cada dos carecía tanto de agua como saneamiento. “Transformar los asentamientos urbanos informales en barrios florecientes llegará al núcleo de pobreza en muchas ciudades argentinas, estableciendo las bases para el crecimiento y oportunidades para miles de personas”, dijo Jesko Hentschel, Director del Banco Mundial para Argentina, Paraguay y Uruguay. “La mejora de las condiciones de vida puede ayudar a romper el círculo vicioso de pobreza y desigualdad”.   Los dos proyectos del Banco Mundial respaldan el nuevo Plan Nacional Urbano y de Hábitat que apunta a mejorar las condiciones de vida en 280 asentamientos informales, abordando asimismo las causas subyacentes —como la falta de acceso al financiamiento— que han derivado en el rápido crecimiento de estos asentamientos en la última década. El Proyecto Integral de Hábitat y Vivienda será financiado por un préstamo de margen variable de US$200 millones, con un vencimiento a 32,5 años y un período de gracia de siete años. El proyecto Transformación Urbana en el Área Metropolitana Buenos Aires será financiado por un préstamo de margen fijo de US$170 millones para la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, con un vencimiento de 29 años y un período de gracia de seis; y un préstamo de margen variable de US$30 millones para la Provincia de Buenos Aires, con un vencimiento de 28 años y un período de gracia de cuatro.

¿Te has sentido acosada en el autobús? Mira lo que hace México para combatirlo

"Hazme el paro" es una forma coloquial de decir en México: "¡Ayúdame!" Esta frase fue el eslogan publicitario del programa piloto que se realizó en la Ciudad de México para prevenir la violencia y el acoso hacia las mujeres en el transporte público. Aquí más de la mitad de los usuarios del transporte público son mujeres. Esta ciudad es la segunda más peligrosa del mundo para que ellas usen este tipo de movilidad, según el reporte ¿Cuáles ciudades tienen los sistemas de transporte más peligrosos en el mundo?, difundido por el del Foro Económico Mundial. La idea principal de Hazme el paro fue dar herramientas sencillas y prácticas a los conductores de autobuses y a los pasajeros para que puedan reaccionar en el momento del acoso sexual y ayudar a la víctima evitando alguna confrontación violenta con el acosador. Anteriormente se implementó una iniciativa similar en el metro de Washington en Estados Unidos que dio resultados favorables, así que el Banco Mundial junto con otras organizaciones decidieron traer esta experiencia y adaptarla al contexto mexicano. Observaron que el mayor número de casos de acoso sexual en la ciudad ocurren en los autobuses, por ello decidieron intervenir en ese rubro e involucrar a los conductores para que fueran un elemento clave para el éxito del programa, al ser ellos los responsables de la unidad de transporte.

BM/Argentina: Impulso a inversiones privadas para energía renovable

La meta es que el 20% de la matriz energética del país provenga de fuentes limpias en el 2025 WASHINGTON D.C., 1 de marzo de 2017– Con el fin de lograr que 20 por ciento de la energía en Argentina provenga de fuentes limpias para el 2025, el Directorio Ejecutivo del Banco Mundial (BM) aprobó hoy una garantía de US$480 millones para impulsar la inversión privada en este sector.  El desarrollo de las energías renovables en Argentina es clave para diversificar la matriz energética y contribuir así a la mitigación del cambio climático. “El apoyo del Banco Mundial le ha permitido a nuestro país avanzar en cuestión de meses lo que no se hizo durante una década por las energías renovables, contribuyendo a nuestro objetivo de garantizar la seguridad energética y reducir el impacto en el cambio climático” dijo Juan José Aranguren, Ministro de Energía y Minería de la Nación.  Específicamente, la garantía del Banco Mundial apoyará al Fondo para el Desarrollo de Energías Renovables (FODER) que facilita el financiamiento de proyectos bajo el Programa RenovAr del Ministerio de Energía y Minería de la Nación. Esta iniciativa busca alentar la generación de electricidad a través de fuentes eólica, solar, biomasa, biogás y pequeños aprovechamientos hidroeléctricos (PAH), con el fin de que, para fines de 2025, el 20 por ciento de la energía consumida provenga de fuentes limpias. “Este proyecto incentiva inversión privada en las energías renovables que ayudan a satisfacer la demanda creciente de energía en el país con una fuente limpia que potencia el desarrollo sostenible”, dijo Jesko Hentschel, director del Banco Mundial para Argentina, Paraguay y Uruguay. El Programa RenovAr se puso en marcha durante el 2016, a través de dos rondas de licitaciones (conocidas como Ronda 1 y Ronda 1.5) en las que se adjudicaron en total 59 proyectos que generarán 2423 MW y que serán implementados en todo el país. Del total, 27 proyectos solicitaron la garantía del Banco Mundial, entro los cuales 12 son proyectos eólicos (721MW), 10 de solar fotovoltaica (306MW), 4 de mini-hidroeléctricas (4MW) y 1 de biogás (1MW). Esta transacción utiliza una garantía de 20 años del Banco Mundial para movilizar inversiones del sector privado. Para conocer el trabajo del Banco Mundial en Argentina visite: www.bancomundial.org.arVisítenos en Facebook: http://www.facebook.com/BancoMundialArgentinaManténgase informado via Twitter: http://www.twitter.com/BancoMundialLACNuestro canal de YouTube: http://www.youtube.com/BancoMundialLAC

World Bank/Argentina: Promoting Private Investment in Renewable Energy

Argentina aims for 20 percent of its energy to originate from clean energy sources by 2025 WASHINGTON D.C., February 28, 2017– To achieve the target of 20 percent of energy consumption originating from renewable energy in Argentina by 2025, the World Bank Board of Directors today approved a US$ 480 million guarantee to promote private investment in the sector. The development of renewable energy sources in Argentina is crucial for diversifying the power grid and contributing to climate change mitigation. “The support of the World Bank is facilitating progress in our country to achieve in a few months what was not done for a decade in renewable energy, contributing to our objective of guaranteeing our energy security and reducing climate change impacts”, said Juan José Aranguren, Minister of Energy and Mines of Argentina. Specifically, the World Bank guarantee will support the Fund for the Development of Renewable Energy (FODER, in Spanish), which facilitates financing of projects under the RenovAr Program of the country’s Ministry of Energy and Mining.  This initiative seeks to stimulate power generation from wind, solar, biomass, biogas and small-scale hydro sources to achieve the 20 percent renewable energy target by 2025. “This project promotes private investment in renewable energy sources to help satisfy the growing energy demand in the country with a clean energy source that strengthens sustainable development,” said Jesko Hentschel, World Bank director for Argentina, Paraguay and Uruguay. The RenovAr Program was implemented in 2016 through two tender rounds (known as Round 1 and Round 1.5) to award 59 projects. These projects will generate 2423 MW and will be implemented throughout the country. Of the total, 27 projects requested the World Bank guarantee, including 12 wind projects (721MW), 10 solar projects (306MW), four small-scale hydro projects (4MW) and one biogas project (1MW). This transaction uses a 20-year World Bank guarantee to mobilize private-sector investments. Learn more about the work of the World Bank in Latin America and the Caribbean: www.worldbank.org/lacVisit us on Facebook: http://www.facebook.com/worldbankBe updated via Twitter: http://www.twitter.com/BancoMundialLACFor our YouTube channel: http://www.youtube.com/BancoMundialLAC  

WB/Argentina: Housing and Urban Transformation Projects to Improve Living Conditions for more than 110,000 People

Washington, February 28, 2017 – More than 110,000 people in Argentina will benefit from access to affordable housing and transformation of urban slums thanks to two new projects approved today by the World Bank Board of Executive Directors. Totaling US$400 million, the two projects aim to improve basic services in disadvantaged urban neighborhoods and improve access to formal housing throughout the country. “Our government has set clear goals with regards to access to quality housing and habitat improvement.  As the President indicated, our objective is that at the end of his mandate, 100 percent of argentines have access to drinking water and at least 75 percent to sewer systems,” said Rogelio Frigerio, Minister of Interior, Public Works and Housing of Argentina. At the national level, the US$200 million Integrated Habitat and Housing project will increase access to formal housing through the government´s first nation-wide housing subsidy program (Línea  Solución Casa Propia). At the same time, it will seek to improve living conditions in informal settlements through better infrastructure, public services, and social programs.  The project will begin implementation in five large metropolitan areas (Greater San Miguel de Tucumán, Greater Córdoba, Greater Mendoza, San Salvador de Jujuy – Palpalá and Mar del Plata-Batán).  Approximately 3,000 households will benefit from access to housing and an estimated 18,000 households will benefit from improved living conditions as a result of infrastructure investments. The US$200 million Metropolitan Buenos Aires Urban Transformation project will improve housing conditions and access to basic services and infrastructure in disadvantaged neighborhoods in the Buenos Aires Metropolitan Area. Through a US$170 million loan the project will support the City of Buenos Aires’ efforts to transform living conditions in the city´s largest informal settlement “Villa 31”, located within walking distance from downtown Buenos Aires. Improvements to be financed will include paved streets, water, sewage and drainage networks, new electricity grid, street lighting, new public spaces, the construction of new housing units on an adjacent plot of land, and the resettlement of families currently living under a section of the Illia Highway that crosses the neighborhood. “In Buenos Aires we have the dream that everyone, no matter where he or she lives, has the opportunity to grow, develop and progress, with more education, access to healthcare and work.  This dream is making progress in Barrio 31,” said Horacio Larreta, Head of Government of the City of Buenos Aires. Through a US$30 million loan to the Province of Buenos Aires, the project will also support habitat improvements in disadvantaged neighborhoods located in Greater Buenos Aires. In addition, it will help strengthen the institutional capacity for urban management at the metropolitan level.

Nicaragua – Rural and Urban Access Improvement Project

Nicaragua – Rural and Urban Access Improvement Project IDA Scale-Up Facility (SUF) Credit: US $50 million equivalent Terms: Maturity = 30 years, Grace = 9 years IDA Credit: US$46.8 million equivalent Terms: Maturity = 25 years, Grace = 5 years Total Financing: US $96.80 million equivalent Project ID: P160359 Project Description: The objectives of the Project are to improve safe and sustainable access to markets and services in targeted rural and urban areas by means of road construction, rehabilitation and maintenance; and to provide immediate and effective response in the event of an eligible natural disaster or climate change crisis. Contact: Cynthia Flores Mora (506) 88220956 cfloresmora@worldbank.org For more information, please visit here: http://projects.worldbank.org/P160359?lang=en  

More Than Half a Million Nicaraguans To Benefit from Better Access to Services and Markets

WASHINGTON, March 6, 2017 – Nicaraguan farmers, ranchers, transport and micro entrepreneurs, 51 percent of them women, will benefit from improved roads financed through a new credit approved today by the World Bank Board of Directors. The US$ 96.8 million credit will support efforts of the Nicaraguan government to improve safe and sustainable access to markets and services for nearly 550,000 residents of urban and rural areas of the country.   The Rural and Urban Access Improvement Project proposes the expansion and construction of new roads and the rehabilitation and maintenance of existing ones. It will also promote an immediate, effective response in the event of natural disasters. Of the total beneficiaries, 370,000 are direct beneficiaries. Fifty-one percent of beneficiaries are women and 50 percent reside in rural areas. “Our main objective is to promote women’s equitable participation and empowerment in different stages of project implementation,” said Transportation and Infrastructure Minister Pablo Martínez. “This financing will also help create jobs in the short and medium term for residents in areas surrounding the project sites, for skilled and unskilled workers as well as for experienced professionals.” Road network quality has improved in Nicaragua in recent years, but deficiencies persist, which limit mobility and hinder productive activities, particularly in the poorer, more remote areas of the country. With this project, micro entrepreneurs, drivers and passengers will benefit from improved traffic on the highways. Trips will be shorter and more comfortable, which will have a positive impact on production given the lower costs of vehicle operation and improved delivery of products. The project also includes an innovative component designed to reduce traffic accidents. Additionally, it will provide equipment and training to the national police force responsible for road safety in the country. “This project will be developed based on the lessons learned and results of previous transport projects we have financed in Nicaragua. We are now expanding to new areas of commitment such as the immediate response component: Given that Nicaragua is a country that is extremely vulnerable to natural disasters and climate change phenomena, we will work to ensure that the government can immediately access eligible resources in the event of a crisis or emergency. We also plan to raise the climate change resilience of vulnerable points of the road network,” said Luis Constantino, World Bank Representative for Nicaragua. The project includes the construction and expansion of two trunk highways with access to the capital, which will help reduce traffic congestion in an area where a large share of the country’s international transport takes place. Additionally, five sections totaling 46.2 kilometers of key rural roads will be paved, which will guarantee access of the rural population to basic services. Finally, routine maintenance activities will be extended to cover some 200 kilometers of paved rural roads. The financing is part of a combined financial agreement, including a 25-year credit for US$ 46.8 million from the International Development Agency (IDA), with a five-year grace period. It also includes an IDA Scale-Up Facility (SUF) Credit for US$50 million, for a period of 30 years, including a nine-year grace period. The end date is June 30, 2022. Contacts: Washington: Marcela Sánchez-Bender, +1 (202) 473-5863, msanchezbender@worldbank.org San José: Cynthia Flores Mora, (506) 8822-0956, cfloresmora@worldbank.org Learn more about the work of the World Bank in Latin America and the Caribbean: www.worldbank.org/lac   Visit us on Facebook: http://www.facebook.com/worldbank Be updated via Twitter: http://www.twitter.com/BancoMundialLAC   For our YouTube channel: http://www.youtube.com/BancoMundialLAC   News Release 2017/176/LAC    

Mejor acceso a servicios y mercados para más de medio millón de nicaragüenses

WASHINGTON, 06 de marzo de 2017 – Agricultores, ganaderos, transportistas y microempresarios, 51 por ciento mujeres, se beneficiarán con mejores carreteras financiadas por un crédito aprobado hoy por el Directorio Ejecutivo del Banco Mundial. El crédito por US$96.8 millones apoyará los esfuerzos de Nicaragua en mejorar el acceso seguro y sostenible a los mercados y servicios de cerca de 550.000 residentes de zonas rurales y urbanas. El Proyecto de Mejoramiento del Acceso Rural y Urbano propone la ampliación y construcción de nuevas carreteras, y la rehabilitación y el mantenimiento de otras. Al mismo tiempo, busca proporcionar una respuesta inmediata y efectiva en caso de un desastre natural. Del total de beneficiarios, 370.000 son beneficiarios directos, 50 por ciento de ellos residentes de zonas rurales y 51 por ciento mujeres. “Nuestro principal objetivo es impulsar la participación equitativa y el empoderamiento de la mujer en las diferentes etapas de implementación de este proyecto”, dijo el Ministro de Transporte e Infraestructura, Pablo Martínez. “De igual manera, se creará oportunidad de empleos a corto y mediano plazo para quienes viven en lugares aledaños a las zonas de alcance del proyecto, tanto en calidad de mano de obra calificada como no calificada, y para profesionales con experiencia”. La calidad de la infraestructura vial ha mejorado en los últimos años en Nicaragua, pero siguen existiendo deficiencias que limitan la movilidad y obstaculizan las actividades productivas, especialmente en las zonas más remotas y más pobres del país. Con este proyecto, microempresarios, transportistas y pasajeros se beneficiarán con la descongestión en carreteras. Los viajes serán más cortos y cómodos, lo que se reflejará de forma positiva en la producción, dada la reducción en los costos de operación vehicular y la mejora en la calidad de entrega de los productos. El proyecto cuenta, además, con un novedoso componente dirigido a fortalecer la seguridad vial del país para reducir los accidentes. También se dará equipo y capacitación a la Policía Nacional, encargada de la seguridad vial. “Para desarrollar este proyecto nos basamos en las lecciones y resultados de los anteriores proyectos de transporte que hemos financiado en Nicaragua, expandiéndonos ahora a nuevas áreas de compromiso como es el componente de respuesta inmediata: dado que Nicaragua es un país muy vulnerable a los desastres naturales y fenómenos del cambio climático buscamos que el Gobierno pueda acceder de forma inmediata a gastos elegibles en caso que ocurra una crisis o emergencia. También hemos contemplado elevar la resiliencia de puntos vulnerables de la red vial ante los impactos del cambio climático,” dijo Luis Constantino, representante del Banco Mundial para Nicaragua. El proyecto incluye la construcción y ampliación de dos carreteras troncales principales de acceso a la capital, lo que contribuirá a disminuir el congestionamiento vehicular por donde transita gran parte del transporte internacional También se adoquinarán otros cinco tramos de caminos rurales claves para un total 46.2 km, con lo que se garantizará el acceso de la población rural a servicios básicos. Finalmente, obras menores de mantenimiento rutinario se extenderán hasta cubrir unos 200 km de caminos rurales adoquinados. El financiamiento es parte de un acuerdo financiero combinado, que incluye un crédito por US$46.8 millones, proporcionado por la Agencia Internacional de Fomento (AIF) con un plazo de 25 años incluido un período de gracia de cinco años; más una ampliación de AIF por un crédito de US$50 millones que se ofrece en condiciones no concesionales con un plazo de 30 años, incluido un período de gracia de nueve años. La fecha de cierre es el 30 de junio del 2022. Contactos: En Washington: Marcela Sánchez-Bender, (202) 473-5863, msanchezbender@worldbank.org En San José: Cynthia Flores Mora, (506) 8822-0956, cfloresmora@worldbank.org Para conocer el trabajo del Banco Mundial en América Latina y el Caribe visite: www.bancomundial.org/alc   Visítenos en Facebook: http://www.facebook.com/bancomundial Manténgase informado via Twitter: http://www.twitter.com/BancoMundialLAC Nuestro canal de YouTube: http://www.youtube.com/BancoMundialLAC Comunicado de Prensa 2017/176/LAC   

Cómo al proteger a un pez diminuto, Perú salvó al mar y sus pescadores

Perú alberga una de las industrias más grandes del mundo de pesca de una sola especie, la anchoveta, que provee aceite de pescado rico en omega 3 y harina de pescado utilizada en la industria ganadera y de la acuicultura. Hace apenas unos años, este pequeño pez, una especie relacionada con la anchoa, se vio amenazado por la sobreexplotación desmedida y por los cambios recurrentes en las corrientes oceánicas debido a eventos como el fenómeno de El Niño. Hasta 2009, la pescadería de anchoveta peruana era gestionada como un recurso de libre acceso y propiedad común, con una cuota de pesca general impuesta en la región Centro-Norte del país. Esto llevó a las compañías a aumentar la cantidad de barcos e intentar pescar tanto como pudieran durante la temporada, lo que a su vez ejerció una gran presión sobre la población existente. “Todo estaba permitido”, recordó Antonio Juárez Amaya, un capitán de pesca con 42 años de experiencia. “Tomábamos el cardumen completo, sin importar el tamaño del pez”. Ante la amenaza de agotar las existencias, el gobierno del Perú revisó la gestión de la pesca industrial de anchoveta. La principal prioridad fue la de devolverle la salud a la población de peces, reduciendo la actividad. En el caso de la anchoveta, esto significó que se adoptara una estrategia en la que se asigna un porcentaje de la pesca total permitida, según lo establecido por una organización científica, a las compañías individuales. Como resultado de esta reforma, un cuarto de la flota fue desmantelada. Las compañías pesqueras que permanecieron en el sector de la anchoveta, pero con sus flotas reducidas, asignaron tareas rotativas a sus trabajadores, y compensaron a aquellos que eligieron dejar el sector. Según lo exigido por la ley, el FONCOPES, un fondo de compensación financiado por el sector privado, brindó programas de capacitación y asesoría para iniciar un pequeño emprendimiento a más de 2.000 expescadores.De pescador a chef José Luis Cárdenas Vílchez, un expescador convertido en un exitoso chef de Nuevo Chimbote, una ciudad costera al norte del Lima, es uno de los más de 1.000 “casos exitosos” documentados por el FONCOPES. “Yo tuve suerte, recibí una capacitación muy buena [en gastronomía]. Vi la transición como una oportunidad, en lugar de enfocarme únicamente en el paquete de indemnización”, dijo. Otros tuvieron más problemas. Ana María Jaico, una coordinadora de FONCOPES que solía trabajar en Chimbote, admite que no siempre fue fácil reconvertir a los pescadores, la mayoría de ellos de entre 40 y 60 años de edad, hacia otras profesiones. “Algunos decidieron abandonar los programas de capacitación”, dijo. La sensación general, sin embargo, es que los beneficios de la reforma son superiores a las molestias. La salud de la población de anchoveta, la calidad de la harina de pescado, las condiciones de trabajo en los buques, y la rentabilidad de la industria mejoraron desde 2009, si bien el caudal de pesca sigue estando a merced de las cambiantes corrientes oceánicas y demás perturbaciones. Dado que la anchoveta es un recurso que habita un ecosistema de elevada variabilidad climática, y es afectada por los cambios en la temperatura del mar, el tamaño de la población y el volumen de captura sostenible varían enormemente año tras año. La población por lo tanto requiere de un monitoreo constante. La creciente cooperación entre las pesquerías privadas e IMARPE, el instituto marítimo peruano, está ayudando en la recopilación de datos en tiempo real de las condiciones climáticas y su impacto en la población de peces. “Hoy en día, existen límites de captura por buque, [y] temporada de pesca. Preservamos la especie por tamaño y madurez”, dijo Miriam Huanca Aguilar, jefe de control de calidad de la pesquera Diamante en Malabrigo. “Cumplimos con los controles no solo porque la ley lo estipula. Queremos ser responsables para asegurarnos que podremos seguir pescando a futuro”.En pro de la pesca sustentable Si bien los controles y cuotas han ayudado en la recuperación de la anchoveta, las demás pesquerías están menos reguladas. De las principales especies comerciales, el 35 por ciento no está sujeta a norma de gestión alguna, mientras que un 35 por ciento adicional está sujeta apenas a tallas mínimas de captura, de acuerdo a un análisis de 2013. En Pucusana, un pequeño puerto pesquero al sur de Lima repleto de buques esperando descargar su captura, la presión puesta sobre los pescadores artesanales como David García es evidente. García estaba en tierra firme el día que fue entrevistado, dado que el precio de la pota (molusco semejante al calamar) era demasiado bajo para cubrir sus costos. “El precio bajó mucho debido al exceso de oferta”, dijo. En su opinión, las limitaciones de pesca ayudan mucho a mejorar el sector: “Trayendo menos pescados aquí, estaríamos conservando mejor a la especie y negociando mejores precios”. Un nuevo informe del Banco Mundial titulado “Los miles de millones hundidos: Una nueva visión” aduce que el sector pesquero podría generar 83.000 millones de dólares adicionales por año a nivel mundial reduciendo el volumen de pesca y dejando que las pesquerías se recuperasen hasta alcanzar un tamaño más saludable y valioso. De acuerdo a Héctor Soldi, viceministro peruano de Pesca y Acuicultura, lograr que la pesca artesanal sea más sustentable es una de las prioridades del gobierno, así como el desarrollo de la acuicultura. “Hay un enorme potencial para la innovación”, dijo Soldi, quien le da la bienvenida a la siguiente fase del apoyo del Banco Mundial en ambos sectores, un Programa Nacional de Innovación en la Pesca y Acuicultura de US$40 millones. La pesca artesanal emplea entre 45.000 y 65.000 personas. La acuicultura, aún incipiente en Perú, podría proporcionar una actividad alternativa a algunos de estos pescadores y ayudar a reducir la presión sobre las especies silvestres.